Projeto aprovado obriga Planos de Saúde a cobrirem tratamentos fora do rol da ANS

Projeto aprovado obriga Planos de Saúde a cobrirem tratamentos fora do rol da ANS

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Projeto aprovado obriga Planos de Saúde a cobrirem tratamentos fora do rol da ANS

Nesta segunda-feira (29 de agosto de 2022) foi aprovado pelo Plenário do Senado o projeto que acaba com rol taxativo da ANS.

O PL 2.033/22 obriga os planos de saúde a cobrirem tratamentos que não estavam previstos na lista da ANS (Agência Nacional de Saúde).

Além de ampliar a cobertura para tratamentos, os Planos de Saúde também deverão dar cobertura sobre exames, medicamentos e hospitais.

Pela proposta, se os tratamentos ou procedimentos prescritos por médicos ou dentistas estiverem fora do rol, os Planos de Saúde terão que pagar desde que sigam os seguintes critérios:

  • Exista eficácia comprovada;
  • Exista recomendação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no SUS;
  • Exista recomendação de pelo menos um órgão de avaliação de tecnologias em saúde de renome internacional.

Decisão do STJ

O STJ entendeu que o rol da ANS é taxativo, ou seja, o que não está nesta lista preliminar da ANS não precisa ter cobertura das operadoras de Plano de Saúde, exceto em situações excepcionais.

Antes da decisão, a lista da ANS era considerada exemplificativa pela maior parte do Judiciário.

O que significa que os pacientes que tivessem procedimentos, exames, cirurgias e medicamentos que não constassem na lista poderiam recorrer à Justiça e conseguir essa cobertura.

Muitos pacientes conseguiam a liberação para que as operadoras fossem obrigadas a pagar por procedimentos ou tratamentos que ainda não estão previstos no rol da ANS.

E a aprovação do PL 2.033/22 no Senado foi uma reação à decisão do tribunal sobre essa questão.

O projeto foi aprovado pelos senadores e como já passou pela Câmara dos Deputados e não sofreu alterações, agora segue para sanção do presidente da República.

Se o projeto for transformado em lei por Jair Bolsonaro, a medida pode afetar diversas empresas de saúde, por outro lado irá beneficiar milhares de pessoas que dependem de seus Planos de Saúde.

Agora gostaria de saber a sua opinião…

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Fontes: infomoney e Portal de Notícias G1

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