Tempo de leitura: 4 minutos
Cuidado com o seguro muito barato!
Se tem uma coisa que sempre falamos aqui no blog (e quem nos acompanha sabe) é sobre a importância de ter um seguro.
Ainda mais quando falamos de carro ou moto, que é um bem necessário para o nosso dia a dia, pois em sua grande maioria é usado para ir e voltar ao trabalho, levar os filhos na escola, ir à faculdade etc.
Ou seja, um automóvel é uma necessidade, pois além de facilitar o nosso dia a dia também traz conforto e segurança.
Sabendo disso, não podemos dispensar de forma alguma a importância de proteger esse bem com o seguro auto, pois os riscos de roubo/furto, colisão e outros fatores estão presentes a todo instante.
Mas é claro que, assim como os gastos de: IPVA, licenciamento, combustível e manutenções, o seguro auto também gera um custo a mais no seu orçamento.
Mas vamos ser sinceros aqui, mesmo que o seguro gere um custo a mais, nós precisamos entender que esse custo não é uma despesa e sim um investimento.
Pois o seguro serve para te resguardar de prejuízos que podem vir a ocorrer, além das coberturas que você terá (terceiros, assistência 24h, carro reserva etc).
Mas o erro de muita gente está em querer economizar demais e acabar contratando algo muito barato, e na hora que precisar, muito provavelmente vai ficar na mão.
Cuidado! Um seguro barato demais pode não cobrir o que você realmente precisa
Você precisa ficar atento com “seguros” baratos demais.
Porque pense comigo: vamos imaginar que você tenha um carro que vale R$ 50 mil reais e utilize ele todos os dias, supondo que você fez a cotação do seguro desse veículo nas principais Seguradoras e a média do seguro auto em todas elas foram de R$ 3 mil reais.
Lembrando que, tem um motivo plausível pelo qual as Seguradoras chegam no valor do prêmio (preço) do seguro auto, se baseia no cálculo atuarial.
E que leva diversos fatores em consideração para precificar o seguro, como:
- Perfil do condutor;
- Tipo de utilização do veículo;
- Índice de roubo e furto do veículo (risco);
- Entre outros.
Sabendo disso tudo, pense comigo: será que faz sentido você achar um “seguro” que custará R$ 50 reais por mês? Você não acharia estranho?
Como poderia um carro de R$ 50 mil reais e que a média do valor do seguro auto é R$ 3mil (no exemplo que colocamos), ter um “seguro” tão barato de apenas R$ 50 reais ou R$ 100 reais por mês?
Muitas pessoas optam por esse tipo de serviço, que é conhecido como proteção veicular e é muito confundido com um Seguro auto.
Na proteção veicular, as pessoas possuem riscos compartilhados e elas pagam uma mensalidade (como se fosse um rateio) para ter as coberturas contratadas, e quando houver sinistro o dinheiro para cobrir o dano sai de um fundo pago pelos associados.
Mas pode acontecer de seu veículo sofrer um sinistro e a associação não ter o valor no fundo guardado para pagar o seu conserto, nesse caso você poderia ficar na mão.
E ao contrário do seguro auto, a proteção veicular não é fiscalizada por um órgão especializado (como a SUSEP), é regulamentada apenas pela OCB (uma entidade responsável por associações de diversos segmentos).
E há também outros meios que muitas pessoas optam por ser mais em conta como: rastreadores monitorados.
Mas esse tipo de serviço não cobre colisões e nem perda total, apenas servirá para rastrear o seu veículo em caso de roubo e para disparar um alarme em caso de tentativa de furto.
Então, é sempre muito importante se certificar das coberturas que um determinado serviço de proteção ao seu veículo irá trazer antes de contratar para não ficar na mão.
Mas é claro que você pode contar conosco para te orientar quanto a isso, é só acompanhar o nosso blog toda semana para mais conteúdos como esse, okay?
Ah, e se preferir pode entrar em contato com a gente também, será um prazer te auxiliar😊