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Pneu careca: saiba quando é hora de trocar!
Se tem algo que não pode ser ignorado quando se trata da segurança do seu carro, são os pneus.
Eles são o único ponto de contato entre o veículo e o solo, e manter sua integridade é fundamental para evitar acidentes e garantir a dirigibilidade.
Um pneu careca compromete diretamente a aderência e a estabilidade, especialmente em dias de chuva.
Mas como saber a hora certa de fazer a troca?
Alguns sinais são claros e fáceis de identificar, e neste artigo vamos explicar de forma simples e objetiva como identificar um pneu desgastado e quando é hora de trocar, para que você possa rodar com muito mais segurança.
Como identificar um pneu careca e os riscos de usá-lo

O termo “pneu careca” se refere à condição em que a banda de rodagem está desgastada a ponto de não oferecer mais segurança ao motorista.
Segundo a legislação brasileira, o limite mínimo de profundidade dos sulcos é de 1,6 mm. Abaixo disso, a aderência diminui drasticamente, aumentando o risco de acidentes.
Para facilitar, muitos pneus possuem os indicadores de desgaste (TWI), pequenas elevações de borracha entre os sulcos.
Quando eles ficam no mesmo nível da banda de rodagem, é sinal de alerta: hora de trocar o pneu imediatamente.
Um teste caseiro bastante eficaz é o da moeda de R$1. Basta inseri-la no sulco do pneu; se a parte dourada ficar visível, significa que o pneu está excessivamente gasto.
Outro ponto importante é observar o desgaste irregular, que pode indicar problemas de alinhamento ou suspensão, exigindo atenção imediata.
Rodar com pneus carecas é ilegal e perigoso. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) classifica isso como infração grave, com multa e pontos na carteira.
Mais que isso, pneus sem sulco não escoam a água corretamente, aumentando o risco de aquaplanagem.
A segurança de todos começa com a manutenção preventiva do veículo, e os pneus são protagonistas nesse cuidado.
Quando trocar o pneu: sinais além do desgaste

Nem todo pneu em bom estado visual está, de fato, seguro para uso. O envelhecimento da borracha é um fator muitas vezes negligenciado, mas que pode comprometer a eficiência do pneu mesmo que os sulcos ainda estejam visíveis.
De forma geral, recomenda-se a troca a cada cinco anos, independentemente da quilometragem, por conta da oxidação natural do material, que perde flexibilidade com o tempo.
A data de fabricação do pneu está gravada na lateral, logo após a sigla DOT, e indica a semana e o ano de produção.
Além disso, é essencial observar a presença de bolhas, rasgos, cortes e deformações. Esses danos comprometem a estrutura do pneu e colocam a integridade do veículo em risco.
Pneus com desgaste irregular também devem ser substituídos, pois geralmente indicam a necessidade de alinhamento, balanceamento ou revisão da suspensão.
Outro cuidado que ajuda a prolongar a vida útil dos pneus é o rodízio regular, que consiste em trocar os pneus dianteiros com os traseiros a cada 5 mil km rodados, conforme a recomendação do fabricante.
A calibragem correta, feita quinzenalmente, também contribui bastante para a durabilidade dos pneus.
Estar atento a esses detalhes faz toda a diferença para sua segurança e economia no dia a dia.
Importante saber, né? Já compartilhe com aquele amigo que precisa revisar os pneus o quanto antes e me siga no Instagram @cristianoandradeseguros para mais dicas sobre segurança veicular!